A administração Biden está a pressionar Israel a fazer mais para proteger os civis. Mas não discutiu publicamente quaisquer consequências caso isso não aconteça. O governo Biden não deu novos sinais na sexta-feira de que estava preparado para adotar uma linha mais dura na operação militar de Israel contra o Hamas, à medida que as condições desesperadoras em Gaza pioravam ainda mais, com o aumento das mortes de civis e grupos de ajuda alertando sobre a escassez de água, alimentos e remédios. Autoridades de Biden dizem que Israel deve fazer mais para limitar as vítimas civis e permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza. Mas isso ainda deixa a posição da América longe da de muitos países árabes, que exigem um cessar-fogo imediato e culpam Israel pelo que chamam de uma resposta profundamente desproporcional aos ataques do Hamas em 7 de Outubro. Durante uma visita a Washington na sexta-feira, ministros da Arábia Saudita e de outros países árabes disseram numa conferência de imprensa que a ofensiva israelita deve parar, com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, a acusar Israel de cometer um “massacre”. Em Nova Iorque, na sexta-feira, os Estados Unidos vetaram uma resolução do Conselho de Segurança elaborada pelos Emirados Árabes Unidos que apelava a um cessar-fogo humanitário – uma posição solitária contra 13 votos a favor.
@ISIDEWITH10mos10MO
Se um amigo fosse prejudicado devido ao conflito de outra pessoa, quem você responsabilizaria, e essa analogia se aplica a disputas internacionais?
@ISIDEWITH10mos10MO
A moral e a ética pessoais têm lugar na política internacional quando se discute a possibilidade de um “massacre”?